Pesca: uma paixão que passa de geração para geração



A pesca, de uma forma ou outra, está enraizada na história de Piracicaba. São muitas as famílias que, desde sempre, tiveram o hábito de pescar no Rio e foram passando isso de geração para geração. Mas, claro, esse amor e tradição pela pesca não são restritos a Piracicaba.

Quando me dei conta que 29 de junho era o Dia do Pescador, logo lembrei do meu cunhado, Leandro Michelan, 40 anos, que pesca desde os 10 anos e já transmitiu essa paixão para o filho Enrico.

“Passava todas as férias escolares na casa dos meus avós em Limeira. E meu avô, um grande pescador, me carregava pra todo lado com ele... Íamos para os ranchos dos amigos e, assim, o gosto pela pescaria foi aparecendo”, conta.

E como este amor foi transferido para o Enrico?! Também de forma natural! “O Enrico está sempre comigo, é o meu grande parceiro de pesca hoje... Não me vejo fazendo uma pescaria sem ele”, comenta Leandro.

“Ele adora pescar e faz isso muito bem. Adora estar inserido na prática pois a pesca está totalmente em sintonia com a natureza. Nossos dias pescando são muito divertidos, um incentivando o outro, passamos momentos agradáveis, sempre aprendendo e respeitando a natureza e o lugar para o qual vamos”, acrescenta Leandro.


A segurança, segundo ele, está em primeiro lugar. “Colocamos nossa segurança em primeiro lugar para poder passar momentos tranquilos e saudáveis. Pescamos quase todos os finais de semana, as tralhas estão sempre dentro do carro”, diz.

Sobre os benefícios desta prática, Leandro comenta que “não há nada melhor do que pescar”! “É através dela que fazemos novas amizades, conhecimento de novas técnicas e lugares magníficos... Já fomos ao Pantanal e ao maravilhoso rio Araguaia, sem contar inúmeras vezes aos nossos rios e represas em SP, que ainda têm muito peixe”, conta.

Leandro diz que aprende muito com o Enrico. “Hoje, diferentemente de anos atrás, a pesca esportiva vem dominando o cenário. Antigamente, se pescava e trazia para casa um mundo de peixe, só para mostrar ‘os troféus’. Isso tem acabado com a pesca esportiva, a consciência da maioria dos pescadores em preservar têm aumentado muito... E o Enrico não admite em hipótese alguma tirar qualquer peixe de seu habitat, ele tem que ser devolvido em perfeitas condições”, relata.

“Fico feliz por isso, por ter mudado a minha visão pela pesca, que hoje é o esporte que mais cresce no Brasil! Tenho certeza que isso nos marcará eternamente, de cada pescaria temos uma história para contar. Como dizia meu avô, ‘feliz do homem que tem história para contar’, e isso não nos falta”, finaliza. 

Muito bacana perceber que a prática, além de todo aprendizado que oferece, proporciona ótimos momentos em família, né?